Budgeting and Planning| Mas afinal para onde, durante quanto tempo?..e com que recursos?
Quando esta ideia surgiu, rapidamente um selo se colou a ela: dizia "6 meses" com um "logo se vê" a passar em rodapé, a letra miúda como já não é permitido nos reclames (nunca tinha escrito esta palavra, um verdadeiro clássico dos anos 80. A palavra "Anuncio" não capta o carácter de perpetuidade na transmissão da publicidade, da mesma publicidade, alguma até aos tempos de hoje em que os "reclames" se misturam com os "anúncios". Bem, se calhar divagava menos...é que já oiço um eco desgraçado, provavelmente é sinal de que já ninguém deve estar desse lado...voltem lá que isto já melhora!).
Já existia, portanto, uma duração aceitável para a viagem. E servia vários propósitos: suficiente para alargar horizontes, contactar com quem está mesmo aqui debaixo do chão que pisamos, a 12.456 km em direcção ao núcleo da terra, sem quebrar muito a linha recta chamada "a vida que há por aqui", bem interessante, por sinal. Implicava uma mudança, um risco. Controlado.
Em seguida, que destinos poderiam encher esta vontade de descobrir, de experimentar, de arriscar? A resposta: todos (excepto alguns, os que já conheço..cerca de 25)! Começaram as contas... e cheguei aos seguintes resultados: 6 meses = 181 dias = 1 país por dia! (Um pouco abaixo dos 2,425 países por dia por parte de William Fog, é certo..mas de balão também eu!).
Três parágrafos depois posso dizer-vos que demorou menos tempo do que a escreve-los para verificar que um ano seria o tempo mínimo aceitável para cumprir o que entretanto tinha vindo a desenhar na minha cabeça: viajar pela Ásia, Oceania e América Latina (que muito, muito na extremidade Norte, conta com os EUA. No meu mapa, encontro-os nessas coordenadas. Ainda os incluo na América Latina porque, neste momento, e até perto de Abril de 2011 vão representar uma dúvida).
De um ano passa a um ano e uns meses porque existe um evento mundial chamado verão, uma espécie de festa sem guest list que implica uma série de coisas: descanso (para alguns, não muitos), diversão (para muitos, não alguns), não presença nos habitats naturais por parte da maior parte dos seres que por aqui andam (e alguns, por muito andarem deslocados, abandonam outros, menos individualistas...), níveis de energia e felicidade ímpares (bem acima da média europeia: aqui os 1.230 km de costa portuguesa e sol contribuem decisivamente para estes números) que justificam uma espécie de prolongamento de três meses no meu regresso a casa...assumindo, obviamente, que o "regresso a casa" está também a bold neste texto (e olhem que não está!).
Portanto, actualmente estou a trabalhar com um tal de trinta do nove de dois mil e onze como data de fecho de actividade. Que se traduz em praticamente um ano e quatro meses, 472 dias desde a data de partida, essa também bastante fustigada (leia-se, adiada) por eventos que me foram alheios, mas de grande importância pessoal: o casamento de dois grandes amigos e amigas!
O inicio da viagem também constituiu objecto de alguma reflexão, sempre como sol e calor como "screen saver".
O quanto gastar está intimamente ligado ao que se pretende retirar desta viagem, desta experiência. No meu caso, conforto é para retirar da viagem (ficar de fora, mesmo). Quero conhecer pessoas, como vivem, como pensam, ao que aspiram, o que as motiva. Quero estar próximo delas, sem qualquer tipo de barreira (cultural ou..hoteleira). Portanto, chama-se budget travelling como viajo, mas é muito mais do que isso! Se calhar chamar-lhe-ia closeness travelling (que obviamente se reflecte numa série de "menos" - conforto, qualidade de vida, recursos, para substituir por um grande "mais": a experiência de vida! Priceless.
Assim como parte deste planeamento, fazem parte números não muito altos (inferiores aos da vida aqui em Portugal), 12.500€. Faz também parte a proximidade com os locais, com os amigos, os amigos que ainda não conheço, os couch surfers (www.couchsurfing.org), quem me queira receber e partilhar histórias, perspectivas, experiências. O orçamento da viagem foi efectuado apurando um nível de gasto diário por país (excepto Butão, à parte, devido ao seu regime especial). Poderá existir alguma imprevisibilidade no preço de algumas deslocações de avião. Não se prevêem, no entanto, gastar-se para cima de um balúrdio, balúrdio e meio.
Em seguida, detalho estas duas importantes componentes de quem pensa fazer uma viagem deste tipo (para suprir um pouco a falta de informação existente actualmente na blogosfera e internet).
Já existia, portanto, uma duração aceitável para a viagem. E servia vários propósitos: suficiente para alargar horizontes, contactar com quem está mesmo aqui debaixo do chão que pisamos, a 12.456 km em direcção ao núcleo da terra, sem quebrar muito a linha recta chamada "a vida que há por aqui", bem interessante, por sinal. Implicava uma mudança, um risco. Controlado.
Em seguida, que destinos poderiam encher esta vontade de descobrir, de experimentar, de arriscar? A resposta: todos (excepto alguns, os que já conheço..cerca de 25)! Começaram as contas... e cheguei aos seguintes resultados: 6 meses = 181 dias = 1 país por dia! (Um pouco abaixo dos 2,425 países por dia por parte de William Fog, é certo..mas de balão também eu!).
Três parágrafos depois posso dizer-vos que demorou menos tempo do que a escreve-los para verificar que um ano seria o tempo mínimo aceitável para cumprir o que entretanto tinha vindo a desenhar na minha cabeça: viajar pela Ásia, Oceania e América Latina (que muito, muito na extremidade Norte, conta com os EUA. No meu mapa, encontro-os nessas coordenadas. Ainda os incluo na América Latina porque, neste momento, e até perto de Abril de 2011 vão representar uma dúvida).
De um ano passa a um ano e uns meses porque existe um evento mundial chamado verão, uma espécie de festa sem guest list que implica uma série de coisas: descanso (para alguns, não muitos), diversão (para muitos, não alguns), não presença nos habitats naturais por parte da maior parte dos seres que por aqui andam (e alguns, por muito andarem deslocados, abandonam outros, menos individualistas...), níveis de energia e felicidade ímpares (bem acima da média europeia: aqui os 1.230 km de costa portuguesa e sol contribuem decisivamente para estes números) que justificam uma espécie de prolongamento de três meses no meu regresso a casa...assumindo, obviamente, que o "regresso a casa" está também a bold neste texto (e olhem que não está!).
Portanto, actualmente estou a trabalhar com um tal de trinta do nove de dois mil e onze como data de fecho de actividade. Que se traduz em praticamente um ano e quatro meses, 472 dias desde a data de partida, essa também bastante fustigada (leia-se, adiada) por eventos que me foram alheios, mas de grande importância pessoal: o casamento de dois grandes amigos e amigas!
O inicio da viagem também constituiu objecto de alguma reflexão, sempre como sol e calor como "screen saver".
- A hipótese "Australia" para a "corrida, largada, fugida (há quem diga que sim, eu refuto, o tema não é esse)" teve de passar para outro plano, mais acidentado, mas ainda assim a concretizar em Dezembro;
- Em seguida, costa oeste dos Estados Unidos. Certo, mas então e os amigos? É que esta viagem é para ser feita com amigos, alugar um carro e partir por aí fora..San Diego até Vegas. E implica levar um barrote no mesmo bolso que leva a carteira. Não era viável para uma viagem deste tipo;
- Por fim, a hipótese mais comercial que reuniu rapidamente... o meu consenso (por vezes é complicado): Transiberiano / Trans-mongoliano. Permite percorrer alguns países obrigatórios por um tempo muito razoável, com um clima bastante favorável. A transição para o hemisfério sul é também um ponto positivo (chegar à Australia no auge do verão local). Obviamente que terei de conviver com os inconvenientes desta decisão: terei de passar por 13 países até avistar uma nesga de inglês comunicado (até lá, phasebooks, post-its e outras folhas A4 alimentarão monólogos confusos e tentativas frustradas de comunicação clara. Um desafio. Também positivo.
O quanto gastar está intimamente ligado ao que se pretende retirar desta viagem, desta experiência. No meu caso, conforto é para retirar da viagem (ficar de fora, mesmo). Quero conhecer pessoas, como vivem, como pensam, ao que aspiram, o que as motiva. Quero estar próximo delas, sem qualquer tipo de barreira (cultural ou..hoteleira). Portanto, chama-se budget travelling como viajo, mas é muito mais do que isso! Se calhar chamar-lhe-ia closeness travelling (que obviamente se reflecte numa série de "menos" - conforto, qualidade de vida, recursos, para substituir por um grande "mais": a experiência de vida! Priceless.
Assim como parte deste planeamento, fazem parte números não muito altos (inferiores aos da vida aqui em Portugal), 12.500€. Faz também parte a proximidade com os locais, com os amigos, os amigos que ainda não conheço, os couch surfers (www.couchsurfing.org), quem me queira receber e partilhar histórias, perspectivas, experiências. O orçamento da viagem foi efectuado apurando um nível de gasto diário por país (excepto Butão, à parte, devido ao seu regime especial). Poderá existir alguma imprevisibilidade no preço de algumas deslocações de avião. Não se prevêem, no entanto, gastar-se para cima de um balúrdio, balúrdio e meio.
Em seguida, detalho estas duas importantes componentes de quem pensa fazer uma viagem deste tipo (para suprir um pouco a falta de informação existente actualmente na blogosfera e internet).